Mostram-se azulejos que preenchem espaços edificados, interiores ou exteriores, existentes no ano de 2021.
Serve esta mostra como memória deste ano, que será ou não visível e desfrutada em anos futuros.
Mostram-se azulejos que preenchem espaços edificados, interiores ou exteriores, existentes no ano de 2021.
Serve esta mostra como memória deste ano, que será ou não visível e desfrutada em anos futuros.
Este blogue é uma tentativa começada, e sempre
inacabada, de fazer um retrato de uma zona da Gândara, região entre Figueira da
Foz e Vagos, feito por alunos do Colégio Diocesano de Nossa Senhora da
Apresentação de Calvão, Vagos.
A UNESCO, (onde o Colégio é acolhido como escola
associada), define como Património
Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos
e técnicas - juntamente com os instrumentos, objetos, artefactos e lugares
culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns
casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu património
cultural." Este património, que nos foi transmitido e que vamos legar, tem
um sentimento de pertença e de identidade a uma zona geográfica, conhecida como
Gândara.
As contribuições que os
alunos do oitavo e nono anos do ensino básico
que frequentam o Colégio, destinam-se a uma sensibilização para o conhecimento
do Património Cultural Imaterial, das
localidades onde habitam. Objetivamente, essas contribuições estão no âmbito do
que é proposto pela Direção Geral do Património e Cultura, no seu Kit de
Recolha de Património Imaterial, onde os saberes e ofícios tradicionais,
tradições festivas, edifícios, objetos, e pessoas, são objeto de catalogação.
Entendendo que aquilo
que agora se mostra neste meio digital, é
apenas uma sensibilização acerca de Patrimónios, avançamos apenas com seis
perguntas, na tentativa de retratar aquilo que nos rodeia em 2020.
Assim, os pedidos para
as contribuições foram:
- Que
construções em adobe?
- Que
objetos?
- Que
datas relevantes na localidade?
- Que
lendas ou histórias se podem ouvir ainda dos avós?
- Que
pessoas existem na localidade que possam ser valorizadas pelos seus contributos
à comunidade, em tempos passados, ou neste momento?
- Que
artistas ou artesãos, que viveram ou vivem nas localidades?
Perguntas que se
enquadram “levemente” nas solicitações do Kit Recolha de Património.
São
estas as informações que aqui vamos deixar, por vezes repetidas, (para não
desperdiçar as energias envolvidas, vamos mantê-las), construídas com a
contribuição de muitos, possuidores de um modo de vida e de viver, que se vai
perdendo paulatinamente e onde todos somos testemunhas silenciosas.
Este é um magro
contributo que vos deixamos do e no ano 2020. Para os seguintes.