Superficies Azulejares

Santa Catarina

Construção em Adobe
Casa gandaresa 



Um objeto


Este objeto é um ventilador. Era feito de madeira e servia para retirar a caruma (impurezas, que prende os grãos de milho ao caroço) do milho, já depois deste ter sido debulhado.

  Atualmente não é utilizado, pois existem maneiras mais fáceis de fazer o mesmo trabalho.


 

Lenda de Santa Catarina

Capela construída em honra de Santa Catarina

Junta de Freguesia

Conta a lenda que Santa Catarina era filha de um rei. Ela apaixonou-se por um padre, mas não podia ser 

correspondida, então aproveitava para rezar e ouvir os seus ensinamentos.

Um guerreiro que gostava da princesa ficou com ciúmes e matou o padre á beira de um ribeiro, onde Santa

Catarina rezava todos os dias. Diz-se que os seus joelhos estão marcados numa pedra. Ainda hoje existe 

essa pedra, algumas pessoas dizem ser os pés de Santa Catarina.

Em sua memória foi construída uma capela onde hoje é a junta de freguesia.

 

Data relevante 

Todos os anos se faz uma festa em honra de Santa Catarina (padroeira) no dia 25 de novembro.


Pessoa Singular


Infelizmente esta pessoa já não está entre nós. O senhor David Bicho era muito conhecido aqui em Santa Catarina e arredores, ele era popular, porque tinha uma sapataria, uma barbearia, trabalhava no campo e numa fábrica de tijolo, então toda a gente o conhecia.

Este senhor é o meu avô, ele morreu muito cedo.

Chamavam-lhe Bicho, era o seu apelido, e ainda hoje, muita gente fala dele hoje em dia.

Este artesão é o mesmo homem de quem falei no retângulo acima. Ele remendava e vendia sapatos, cortava barba e cabelo. Estes dois negócios eram em sua casa, aquela que mostrei mais acima.

As ferramentas que restam deste artesão estão velhas e deterioradas.

 

Esta é a chamada “cadeira de barbeiro”

Espelho da barbearia

 Prateleiras de sapatos

VA 8E



Construção em Adobe




Esta casa já não tem o uso original, mas continua a ser frequentada diariamente como silo.

Poços de adobe já sem uso.

Este primeiro já muito deteriorado.

Este tem ainda o engenho e alguns alcatruzes.


O pelourinho, onde condenavam à morte as pessoas, no tempo em que isso ainda se fazia. 

Foi enterrado, pois as pessoas viam-no como uma vergonha para a terra. Mais tarde, por volta da comemoração dos 500 anos do foral de Sorães, desenterrou-se de novo e é agora considerado uma marca museológica.





Objetos

Ferro de passar a roupa, sem uso.

Charrua, sem uso.

Balança antiga, sem uso.

Erguedor de milho, em uso.

Carroça de vacas, sem uso. Ao lado, as rodas de raio.

Panela tripé, quase em desuso (ainda é usada para assar castanhas).

Púcaro de vinho em barro, em uso.


Lenda do fim da Vila de Sorães

(o que aconteceu para a capital de conselho no século XVII ter ficado reduzida a pouco menos de 1000 habitantes?)

Reza a lenda que no ano de 1672 a vila de Sorães tinha um tribunal. Nessa época existia um grande bandido chamado Paulo Jaureta. Era o terror das povoações a redor. Desviava os pertences aos nobres que passavam ali perto e levava com ele as esposas que mais tarde largava em qualquer lugar. As tristes ficavam apaixonadas pelo bandido e os esposos ficavam com dor no peito e na cabeça por tal ultraje, mas Paulo Jaureta continuava derretendo corações tirando vidas e fugindo às autoridades. 

Um dia num assalto perdeu-se com beleza de uma dama chamada Adriana e tal beleza toldou-lhe os sentidos. Paulo Jaureta demorou mais tempo do que o normal no assalto a admirar tal beleza e por azar do destino, as autoridades faziam por ali perto vigilância e conseguiram prendê-lo. 

Foi a tribunal e foi condenado à morte por enforcamento. No dia do seu enforcamento Paulo Jaureta olhou para a povoação e disse:

- Malditos eu vou morrer, mas vocês de vila vão passar a aldeia e o meu nome jamais será esquecido e cada descendente vosso verá no meu nome um terror.

Nesse mesmo minuto, o carrasco colocou a corda no Jaureta e empurrou-o para o vazio. Jaureta com a corda esmagando-lhe a traqueia ainda ficou 5 minutos olhando o povo. 

O povo tremia a ver como morria o maldito. Só deixou de meter medo quando o último suspiro de vida deixou o bandido. A partir daí, as pessoas ou por medo da maldição ou por suscetibilidade foram abandonando a vila até ao ponto de se tornar uma aldeia. 

Então o alcaide da altura propôs à povoação mudarem de nome para acabarem com a maldição. E foi assim que escolheram um santo protetor para a terra que se tornou Santa Catarina e acabou com a maldição.

Ainda hoje há gente com o nome Jaureta, mas que ninguém tem medo, muito antes pelo contrário é uma pessoa pelo povo muito amada. 
A maldição dizia que esse nome iria assombrar Sorães, mas Sorães já não é o nome da terra de hoje e esse nome já não atormenta ninguém.




Data Relevante


15 de agosto – Dia de Sorães, data em que o foral foi concedido por D. Manuel, em 1518. 
Nesta data tem-se incentivado a comemoração daquele momento. De há uns anos para cá faz-se uma feira medieval, onde se retrata a entrega do foral, tem comida e bebida ao jeito da época, mercados, e a população veste-se em conformidade à época…


Pessoas singulares


António Nunes – primeiro presidente da junta de Santa Catarina


Manuel Bento – Produtor de leite da aldeia


Alexis Martins – Ex-jogador de futebol 

Ainda chegou a ir treinar pelo Benfica, mas acabou por não dar em nada, por causa de um problema físico.




Nino Acosta – Produtor musical

MMN 9A 


Uma construção de adobe

Antiga Escola de Santa Catarina. Local de reunião de entusiastas de motos.

Divisão da casa, onde os antigos guardavam bens, tais como a carne, o sal, etc…

Entrada para um telheiro.

Um objeto

Uma bomba antiga para tirar água. As pessoas usavam a bomba para lavar loiça, roupa, etc…

Ainda hoje é usada por algumas pessoas.

Uma lenda

Do Jarreta, no tribunal de Sorães.


Data relevante

Em 1972 foi o dia que veio pela primeira vez a eletricidade em Santa Catarina. 


LSE 8D





























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