Construção em Adobe
Casa gandaresa
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Um Objeto
Gadanha, serve para roçar erva.
Lenda de Estevão Coelho
Estêvão
Coelho estava doente com lepra. Em
sonhos tem a revelação de que só na ermida de Santa Maria de Vagos será curado
do seu mal. Como sinal divino, consegue atravessar a seco um braço da ria, no
Soalhal, coisa que os seus criados já não conseguem. Assim que chega à ermida é
curado e faz o voto de viver para sempre no local. Doou à ermida os bens que
tinha. Constrói um eremitério nas proximidades da ermida, e nela foi sepultado.
Os seus restos mortais foram transportados para a capela-mor a nova ermida do
séc. XVI. Aquando das obras efetuadas no séc. XIX, de novo se descobriram os
seus ossos e foram colocados sob o nicho de Santa Maria de Vagos. Quando se
mudou o local de culto da capela primitiva para a atual, não foi transferida a
sepultura de Estêvão Coelho. Nossa Senhora desaparecia da nova capela e voltava
a aparecer na antiga, o que aconteceu quatro vezes. Até que se decidiu fazer a transferência
do túmulo de Estêvão Coelho, e aí já a Senhora permaneceu na nova capela.
Data relevante
15 de agosto de cada ano. Festa da Padroeira.
Pessoa singular
Chama-se Manuel e é conhecido por cultivar e trabalhar
num terreno em Cabecinhas, desde os seus 6 anos de idade. Todos os anos Manuel dedica-se
ao seu terreno, consoante a época do ano em que está. Quem passa por aquele
terreno nunca o vê vazio nem sozinho, pois Manuel passa lá quase todo o seu
dia. Atualmente, Manuel tem 97 anos, portanto ele já lá trabalha á cerca de 91
anos. Quando tinha 6 anos começou a trabalhar com os seus pais, mas ao longo do
tempo, os seus pais faleceram e ele ficou a trabalhar o terreno com a sua tia,
porém a sua tia faleceu com cancro, quando Manuel tinha 26 anos. Chegou a ter a
ajuda da sua mulher durante 12 anos até á sua morte, aos 63 anos.
Até agora
Manuel cultiva o terreno sozinho. “-Prefiro trabalhar sozinho, do que com más
mãos”, é uma fala de Manuel.
Um Artesão
Roberto
Costa Andrade, ceramista de barro vermelho.
MP 8E | |||
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